OFR3 Rota dos Cabeços

blocos de granito

Oliveira de Frades

Quer descobrir as paisagens e geoformas da Serra do Caramulo? A Rota dos Cabeços atravessa o ponto mais elevado do concelho de Oliveira de Frades, e é neste reino de granito que se encontram as histórias e lendas das aldeias típicas de Varzielas e Bezerreira.

Através das ruas estreitas e com um casario que mistura o granito e o xisto terá a oportunidade de conhecer vestígios que remontam ao início das aldeias e onde sobrevivem as vivências antigas, com o gado a deambular pelas ruas e os habitantes, munidos das suas capuchas em burel, peça obrigatória para as estações mais frias, tratam das camas e das pastagens dos animais.

As ligações entre estas aldeias eram complicadas no antigamente e lá no Alto das Pinoucas (1062 m), começam a surgir os cabeços graníticos. Os nomes foram dados pelos antepassados segundo a forma ou o local e era assim que os pastores se guiavam na montanha.

Aproveite a vista 360º e identifique a sul, o vale de Besteiros e a vila do Caramulo; a norte, o vale do Vouga, a Serra do Ladário e na linha do horizonte, as serras de S. Macário, Gralheira e Freita. Com as eólicas no horizonte, percorrem-se caminhos mais recentes, rasgados para a implantação do parque eólico do Caramulo, testemunho dos tempos modernos.

De volta às memórias de tempos antigos e aos terrenos murados em granito, alguns ainda cultivados e onde é possível observar, em bom estado de conservação, a casula do Vale da Dona – pequena construção em granito que servia para proteger os pastores das trovoadas. Inicia-se a descida, pelo “carreiro dos mortos” que acompanha a corga da Ribeira, com diversos locais de culto de gerações passadas, que faziam as suas orações voltadas para a Igreja de Varzielas. Envoltos numa paisagem exuberante, salta a vista toda a flora caraterística dos rios de montanha.
Na ponte da Retorta acompanhe o rio Águeda e deixe-se envolver pelas histórias e lendas de tesouros escondidos da antiga quinta da Solheira, considerada em tempos, a mais rica e produtiva da região. Através de antigas levadas rasgadas nas margens do rio e passando entre rochedos (cabeços da Solheira), a queda de água e as poças do Batoco rematam o trilho à beira rio.

A realização da Rota dos Cabeços não é aconselhada a famílias com crianças pequenas devido à sua distância total e aos troços sinuosos. Pode ser realizada durante todo o ano mas tenha especial atenção aos meses mais quentes do verão, ao piso escorregadio e aos troços inundados nos meses mais chuvosos.

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